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Tudo o que você precisa saber sobre SFI

Conheça o Sistema Financeiro Imobiliário (SFI)

A compra de um imóvel é, sem dúvidas, um grande passo para qualquer pessoa. Devido à tamanha importância, as possibilidades de crédito e de pagamentos disponíveis devem ser analisadas. Uma delas é o Sistema Financeiro Imobiliário (SFI).

Neste conteúdo, será possível entender melhor o que é, suas vantagens e muito mais! Uma maneira de auxiliar você a tomar a melhor decisão, sempre de maneira segura e que se encaixe às suas necessidades.

Boa leitura!

O que é e como funciona?

Popularmente conhecido como SFI, o sistema existe desde 1997, é baseado na Lei 9.514/97 e tem o objetivo de realizar financiamentos imobiliários que não se encaixam em outros critérios ou excedam o valor hipotecário.

O surgimento do SFI trouxe, como resultado, a oferta de condições mais adaptáveis para a compra do imóvel próprio. Além disso, por não ter um valor máximo para financiamento, é favorável para aqueles que desejam propriedades mais sofisticadas.

Já em relação ao funcionamento, o SFI conta com um sistema voltado para todos os que não se enquadram no Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Assim, permite realizar negociações mais abrangentes mediante a compra de um imóvel, podendo ser financiado até 100% do valor.

Todo o processo para avaliação de crédito, negociação e vistoria dos locais para a contemplação do financiamento acontece de maneira flexível, principalmente quando comparado ao SFH.

SFI e as condições para financiamento

Para realizar um financiamento por meio do SFI, é fundamental estar dentro das diretrizes indicadas, sendo elas:

  • valor mínimo para avaliação do imóvel de R$ 1,5 milhão;
  • não ter limite de renda mensal do comprador comprometida;
  • quitação do valor total do financiamento em até 35 anos (420 meses), compreendendo que o prazo pode sofrer variações mediante o banco e a idade do comprador;
  • pode ser pessoa física ou jurídica;
  • não ter limitação de taxa de juros;
  • financiamento do imóvel com cota máxima de 90%, salvo em situações em que se pode financiar 100% do valor;
  • uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) não permitido pela Caixa Econômica Federal, para amortização e liquidação do contrato, mas o comprador pode (e deve) obter autorização judicial para utilizar o saldo..

Diferença do SFI com relação ao SFH

A principal diferença entre o SFI e o SFH é a fonte de recursos e suas características. No caso do SFI, não se tem uma regulamentação específica, fazendo com que as definições sejam realizadas diretamente por bancos ou instituições financeiras com autonomia para negociações.

Por outro lado, o SFH tem recursos sociais do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e do FGTS, ou seja, há limitações.

Outro ponto importante são as fontes de recursos para esses financiamentos. O SFH conta com funding”, uma captação para investimentos específicos, principalmente em poupança. Nessa mesma linha, o SFI estabelece mais segurança, permitindo acesso aos investidores do mercado financeiro.

Vantagens do SFI

O SFI é uma modalidade flexível que possibilita o financiamento imobiliário. Além de não ter limitação de valores, conta com outros benefícios, sendo eles:

  • maior possibilidade de ter mais de um imóvel;
  • chance de financiar um percentual maior do valor do imóvel;
  • financiamento para imóveis residenciais e comerciais;
  • pessoas jurídicas podem escolhê-lo;
  • ausência de regras e limitações;
  • possibilidade de utilizar o FGTS mediante ação judicial.

Porém, como em qualquer opção, há desvantagens também. No caso do SFI, são as taxas de juros mais altas. Vale ressaltar que bancos e instituições financeiras têm autorização para encontrar as melhores negociações para as necessidades dos clientes.

Quais os entraves e o que muda para o comprador que optar pelo SFI?

No momento, apenas a Caixa Econômica Federal utiliza o SFI para financiamentos, porém outros bancos e instituições financeiras já estão se preparando para a implementação dessa modalidade.

Mesmo previsto em lei, o SFI ainda é pouco usual no Brasil, devido à sua alta taxa de juros básica, o que o torna pouco atrativo. Entretanto, isso não impede de ser realizado por meio de negociações.

Em relação às mudanças, o comprador deve se atentar aos seguintes pontos:

  • o uso da alienação fiduciária como meio de garantia pode aumentar o risco de perda do imóvel mediante casos de inadimplência;
  • o sistema pode possibilitar a ampliação do financiamento imobiliário junto com a redução das taxas de juros;
  • os envolvidos no processo contam com mais flexibilidade para negociar as taxas de juros e os prazos para pagamentos;
  • as mais variadas classes sociais podem ser favorecidas pelo financiamento do SFI, com base no aumento de lançamentos imobiliários.

Ademais, a aquisição de um imóvel deve ser realizada de acordo com as necessidades e o sistema de financiamento mais adequado para cada situação.

Esperamos que este conteúdo tenha sido esclarecedor. Caso tenha dúvidas ou problemas relacionados ao financiamento imobiliário, entre em contato conosco. Queremos ajudar você a assegurar seus direitos, evitando perdas ou outros prejuízos.

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